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Biografias
 

Antônio Conselheiro

 

Antônio Vicente Mendes Maciel, era filho de um pequeno comerciante. Nasceu em Quixeramobim, no Ceará, em 1828, não se sabe o dia nem o mês. Aos seis anos ficou órfão de mãe.  Estudou aritmética, português, geografia, francês e latim.  Gostava de ler. Uma de suas leituras preferidas eram as aventuras do Imperador Carlos Magno e os Doze Pares de França, adaptações populares de lendas da Idade Média.

 

Perdeu o pai aos 27 anos. Passou então a cuidar do armazém da família, com o qual sustentava suas quatro irmãs. Ficou só dois anos à frente do negócio, pois casou e passou a dar aula numa escola de fazenda.

 

Graças ao que aprendera na escola e sobretudo a seu esforço pessoal, tornou-se escrivão de cartório, solicitador (encarregado de encaminhar as petições ao Poder Judiciário) e rábula (advogado sem diploma).

 

 Em 1861, depois de ter sido abandonado pela mulher, começou a andar pelo Nordeste, reformando igrejas e cemitérios e pregando o Evangelho, o que atraiu muitos camponeses. Como dava conselhos baseados em mensagens religiosas, ficou conhecido como Antônio Conselheiro

 

 Em 1874, Conselheiro fundou o Arraial Bom Jesus, a 217 km de Salvador. Conselheiro incomodava os grandes proprietários de terra, que perdiam empregados que o seguiam, e o clero, que não tolerava um leigo como portador da palavra de Deus.

 

 

 

 

 

 No ano de 1878, uma grande seca atingiu o sertão, matando milhares de pessoas de fome. Antônio Conselheiro, percorreu as regiões afetadas pela seca para socorrer os flagelados. Passou a ser considerado um santo, aumentando o número de pessoas que o acompanhavam.

 

Em 1893, ao passar pela cidade de Bom Conselho, Antônio Conselheiro mandou arrancar e queimar as ordens de cobrança de impostos, coladas nos postes da cidade.

 

Além dos latifundiários e da Igreja, Conselheiro ganhou a inimizade das autoridades do governo republicano.

 

Foi nesse mesmo ano que o grupo do Conselheiro chegou a uma fazenda abandonada às margens do rio Vaza-Barris, numa afastada região do norte da Bahia. Lá surgiria o arraial de Belo Monte, mais conhecido como Canudos.

 

Rapidamente o arraial se transformou numa verdadeira cidade. Cerca de 3 mil pessoas viviam no arraial. Na maioria, eram sertanejos típicos - pobres, pardos e analfabetos. O estilo de vida do arraial atraía os miseráveis do sertão e desafiava o poder dos coronéis. A repressão não demorou.

 

Entre 1896 e 1897, houve três tentativas de arrasar o arraial.  Os sertanejos enfrentaram as bem armadas tropas federais com espingardas, facões, foices e enxadas e valendo-se das táticas de guerrilha, como pequenos ataques de surpresa. As derrotas do governo assustaram as autoridades e a população. Destruir Canudos significava salvar a República!

 

A partir de junho de 1897 o cerco foi-se fechando. Em setembro, uma proposta de perdão atraiu muitos seguidores de Conselheiro. Era uma armadilha. Canudos caiu no dia 5 de outubro. O arraial foi incendiado. O corpo de Antônio Conselheiro - morto alguns dias antes - foi desenterrado e degolado. A cabeça do beato foi enviada a Salvador. Ali serviu para enfeitar a ponta de uma lança durante um desfile militar.

20/12/05

 
 

 
 
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